CRIA DA NEWTON
Entrevista: Eric Gonçalves
Raquel Durães
Chefe de reportagem do
jornal Diário do Comércio há quatro anos, Eric Gonçalves, formado na Newton em
2004, fala de suas experiências acadêmicas, profissionais e conta como foi
participar de uma oportunidade única. O jornalista foi parar no outro lado do
mundo para a cobertura de um fórum de economia.
Lince
— Em quais locais você já estagiou?
Eric
Gonçalves — Meu
primeiro estágio foi na própria Newton, no Laboratório de Relações
Públicas (Larp). Em seguida, fui para o Canal 23. Passei ainda pelo Sebrae e
pela Rede Mineira de Rádio.
Lince — Em quais editorias
você trabalhou antes de ser chefe de reportagem?
Eric Gonçalves — Assim que me formei fui para o Diário do Comércio.
Entrei como repórter da editoria de Agronegócio e depois fui para o primeiro
Caderno. Com dois anos de reportagem fui promovido a editor. Fiquei um tempo
como editor e chefe de reportagem. Há quatro anos ocupo apenas a chefia de
reportagem.
Lince – Você sempre quis
fazer rádio. Hoje, você trocaria seu trabalho no impresso para tentar o rádio?
Eric Gonçalves — Trocar o impresso pelo rádio dependeria da
proposta. Não só financeira, mas a proposta de trabalho também. Se recebesse
uma proposta para tocar um projeto interessante na área eu pensaria.
Lince — Sobre sua viagem à
China, como foi o processo de apuração neste trabalho?
Eric Gonçalves — A viagem à China foi uma missão governamental e
empresarial. Além do governador Antonio Anastasia, estavam presentes
secretários de Estado e os presidentes da Fiemg e Faemg. Acompanhei durante 12
dias todos os compromissos oficiais. A comunicação foi feita em português e
mandarim. Dessa forma, tanto a comitiva tinha um tradutor quanto as
instituições chinesas por onde passamos. Sempre acompanhava as solenidades e
entrevistava o governador.
Lince — Por que você foi
escolhido para essa matéria?
Eric Gonçalves — Nesta viagem o Diário do Comércio assinou um acordo
com um jornal chinês (Xuzhou Daily) para troca de conteúdo. Como o presidente
do jornal estava impossibilitado de ir, a minha escolha teve uma dupla função:
assinar o acordo e fazer a cobertura da missão. Ao mesmo tempo estou próximo da
direção do jornal, por isso daria para assinar o documento, e nunca deixei de
ser repórter. Com isso, daria para cumprir os dois papéis.
Lince — Como foi a cobertura
do evento?
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Lince — Quais foram suas
maiores dificuldades?
Eric Gonçalves — O fuso horário foi a maior dificuldade. Como estava
11 horas adiantado, para conversar com o editor-chefe era preciso ficar
acordado boa parte da madrugada.
Lince — O que essa
experiência agregou no seu conhecimento e prática jornalísticos?
Eric Gonçalves — Estar próximo das principais fontes da área econômica do Estado foi
extremamente rico. Você sai da correria do dia a dia. As pessoas estão ali
exclusivamente para aquela finalidade. Fica mais fácil trabalhar e alcançar um
resultado mais expressivo. Conhecer a China foi algo único. Passei por
cinco cidades e conheci cinco realidades diferentes. Ver a grandiosidade das
obras, das cidades, senti um pouco o que é estar em um país de quase 1,4 bilhão
de habitantes, seus costumes, hábitos e cultura foi algo inigualável.
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