quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Jornal Lince - Edição 57

Está no ar a edição 57 do Jornal Lince! Na capa do mês de dezembro, a sexta e última de 2013, falamos sobre o “Kitsch” e a dificuldade dos deficientes que dependem de recursos na capital mineira. Tem política, cultura, educação, esporte e muito mais.


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Escola de Comunicação adquire 15 novos equipamentos de filmagem de alta tecnologia

Em conformidade com as grandes redes televisivas, a Escola de Comunicação do Centro Universitário Newton adquiriu 15 equipamentos de última geração para produções em televisão. São duas câmeras de filmagem em alta definição, duas baterias reservas, dois iluminadores de LED e mais nove cartões de memória de oito gigabytes cada. A ideia é aproximar os estudantes das tecnologias utilizadas pelo mercado.

Foto: Matheus Rocha

Segundo a coordenadora da Escola de Comunicação, Juliana Dias, os aparelhos existentes na instituição foram superados tecnologicamente e, por isso, fez-se necessário substituí-los, a fim de aproximar os estudantes do que há de mais moderno nessa área: “Estamos buscando dar aos alunos a condição de trabalhar utilizando equipamentos de ponta, porque é isso o que eles vão encontrar lá fora”, ressaltou.  

Para o cinegrafista Robson Alcântara, a evolução nas produções será enorme a partir do uso dessas novas tecnologias. “Estamos saltando de um sistema Beta para o HD, pois todas as televisões estão trabalhando com isso agora”, explica. “É uma mudança radical de tecnologia. Isso facilitará o trabalho de todos”, afirma Emerson Rivelino, também cinegrafista.

Thaís Venturatto é estudante do 6º período de Jornalismo. Para ela, que é apresentadora do programa “Descolado”, as novas tecnologias são fundamentais porque irão agilizar o trabalho: “É um material de última geração. Ele será importante para produzir melhor e mais rápido, com reflexos positivos no resultado do trabalho”.

João Paulo Ferreira de Freitas é estudante do 4º período. De acordo com ele, no próximo semestre haverá a disciplina de TV. Em relação a isso, a expectativa é grande: “Esses equipamentos vão melhorar a qualidade do ensino, porque estimula o aluno a querer aprender mais”, observou Freitas.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Um sonho bem próximo

Algumas decisões políticas podem interferir no futuro de uma das profissões mais antigas do mundo, o jornalismo


Por João Paulo Freitas (4º período).

Jornalistas de todo o país lutam durante anos por uma causa em comum: a necessidade de se ter um diploma para exercer tal profissão. Na terça-feira, 12 de novembro, a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/12, que cita necessária a obrigatoriedade do diploma em jornalismo para, assim, poder trabalhar. A PEC foi aprovada pelo Senado no ano passado, mas somente agora deverá ser analisada por uma comissão especial.

O Deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), relator da PEC na CCJ, defendeu a admissibilidade do texto. Segundo ele, “a exigência do diploma não vislumbra ofensa às liberdades de pensamento, de expressão ou de comunicação, previstas na Constituição”.

Por hora, os deputados irão avaliar se é aceitável ou não, o que é dito no texto. Por isso, eles precisam dar legitimidade e, também, se julgarem necessário, pode haver mudanças de acordo com as normas legislativas. Porém, tal comissão ainda não possui um prazo correto para ser criada. Deverá ser instalada ainda esta semana. Assim espera a FENAJ e Sindicato dos Jornalistas que, com lideranças parlamentares, articulam a agilidade na aprovação da matéria.

Também está em tramitação na Câmara a PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que restabelece a necessidade de curso superior específico para jornalistas. A proposta, aprovada em julho de 2010, aguarda a inclusão na pauta do plenário.

SAIBA MAIS


Para interar-se mais sobre o assunto, em junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de diploma para jornalistas. Na época, a mais alta corte do país decidiu, por oito votos a um, acabar com a exigência do diploma de curso superior específico para a prática do jornalismo. Segundo os ministros da época, o Decreto de lei 972/69, criado durante a ditadura militar que regulamentava a profissão, injuriava a Constituição Federal.